CAE – Apoio Empresarial
A missão da CAE é promover a capacidade das empresas Angolanas para participar activamente e com mais sucesso na indústria petrolífera – como fornecedores principais de produtos e serviços de qualidade – para criar emprego, promover a transferência de competências e alcançar crescimento económico com base em empresas locais
CAE: o elo entre indústria e PMEs

I. Historia da Empresa
CAE foi criado como resultado de vários esforços a nível dos principais parceiros (Sonangol, BP, ChevronTexaco, Esso, e Total) do Subgrupo para o Desenvolvimento Industrial e Competitividade de Custos, no sentido de se apoiar a capacitação do empresariado local para melhor participarem na industria petrolífera.
Ao abrigo dos termos do Projecto do Desenvolvimento da Participação Nacional (PDPN), o Subgrupo para o Desenvolvimento Industrial e Competitividade de Custos encomendaram um estudo para avaliar os requisitos do sector petrolífero em Angola e a capacidade das empresas Angolanas de corresponder a esses requisitos e preparar uma proposta visando ajudar as empresas Angolanas a desenvolverem as suas capacidades. O estudo foi levado a cabo pela Citizens Development Corps (CDC), uma ONG baseada em Washington e especializada no desenvolvimento de empresas prestadoras de serviço à indústria petrolífera. O trabalho foi concluído em Dezembro de 2003 e os resultados foram formalmente apresentados em reunião da indústria petrolífera realizada aos 9 de Novembro de 2004.
Poso isso, o Subgrupo recomendou o seguinte:
• Que, a Citizens Development Corps (CDC) fosse contratada para implementar a Iniciativa de Formação de Empreiteiros.
• Que, fosse constituído um Comité Permanente de Coordenação para controlar as actividades da Iniciativa de Formação de Empreiteiros. O Comité compreenderia as companhias petrolíferas que fazem parte do Subgrupo para o Desenvolvimento Industrial e Competitividade de Custos.
• Que, os Custos de Iniciativa de Formação de Empreiteiros (incluindo o contrato com a CDC) fossem partilhados equitativamente pelas companhias petrolíferas que operam em Angola, e que tais custos sejam recuperáveis ao abrigo dos termos dos seus respectivos Contratos de Partilha de Produção ou Acordos de Licença.
• Que, por conveniência, a BP mantenha o contrato com a CDC e recupere os custos das outras companhias que operam em Angola na base da partilha de custos acordada.
II. Objectivos
O CAE – Apoio Empresarial existe para capacitar as pequenas e médias empresas (PMEs) Angolanas através de formações, assistência técnica e oportunidades comerciais para que participem mais activamente e com maior sucesso na indústria petrolífera – como fornecedores chave de produtos e serviços de qualidade – a fim de criar postos de trabalho, promover a transferência de conhecimentos e alcançar o crescimento económico local.
III. Estrutura

IV. Actividades
A actividade do Centro de Apoio cobrirá:
Formação para a criação das capacidades e conhecimento das empresas locais e como melhor concorrer e ganhar concursos na indústria petrolífera;
• Assistência técnica e administrativa às empresas individuais, em áreas como qualidade, planeamento de negócios, gestão de contratos e capacidades financeiras;
• Manutenção de uma base de dados contendo os actuais e potenciais fornecedores;
• Assistência a empresas locais sobre aspectos e procedimentos legais de Angola;
• Ligação a outras iniciativas de conteúdo local e outros recursos disponíveis em termos de financiamento, investimento e tecnologia.
V. Projectos
O CAE tem estado envolvido em actividades diversificadas, desde que se enquadrem no seu âmbito de actuação e estejam relacionadas ao Sector Petrolífero. Algumas destas actividades tem sido:
• Cadastramento de empresas Angolanas que possam ser potenciais fornecedores para a industria petrolífera;
• Atribuição de certificados de pré-qualificação as empresas Angolanas;
• Realização de fóruns empresariais: BP, Bechtel;
• Participação em duas edições da Filda (Feira Internacional de Luanda), como expositor;
• Implementação regular de programas de formação, consultoria e assistência técnica;
• Elaboração de estudos de capacidade empresarial: no Soyo para a Angola LNG;
• Apoio as empresas Angolanas no acesso as oportunidades comerciais na industria petrolífera;
• Participação em missões comerciais: oito empresas Angolanas deslocaram-se ao Reino Unido;
• Prestação de assistência as empresa para o acesso a financiamentos: Projecto Nzimbo (Total)
Até Junho de 2009, eis uma amostra das estatísticas do CAE:
Valor Total de Contratos Ganhos por Clientes do CAE |
$66,297,605 |
Número de Contratos Ganhos por Clientes do CAE |
144 |
Novos Empregos Criados |
1,805 |
Número de Clientes Certificados pelo CAE |
109 |
Número de Clientes na Lista de Contactos do CAE |
1,022 |
Total das Formações Providenciadas |
147 |
Total dos Participantes nas Formações do CAE |
2,279 |
Total das Empresas que Participaram nas Formações do CAE |
1,005 |
Total das Auditorias de HSSE |
144 |
Valor Aproximado do Financiamento Recebido |
$3,030,000 |
VI. Principais Clients
CAE presta serviços às pequenas e medias empresas angolanas (PMEs), à indústria petrolífera, e às empresas estrangeiras que pretendem entrar no mercado Angolano.
Empresas Angolanas:
CAE presta serviços ás todas as pequenas e medias empresas Angolanas que satisfaçam os requisitos mínimos. Os requisitos mínimos são:
• Ter no mínimo 51% de propriedade Angolana
• Apresentar relatórios financeiros de pelo menos um ano
• Apresentar provas da situação legal e fiscal regular
Indústria Petrolífera:
CAE trabalha com as maiores empresas petrolíferas em Angola – Sonangol, BP, Chevron, Esso, Total – e também com outras empresas petrolíferas e os seus maiores fornecedores como Schlumberger, Halliburton, Cameron, Petrobras, ENI, FMC Technologies e outros.
Multinacionais / Empresas Estrangeiras:
CAE presta serviços para empresas estrangeiras, tanto do sector petrolífero como de outros sectores, que pretendem entrar no mercado Angolano e precisam de informações sobre o mercado local. Podem beneficiar-se dos serviços de aquisição do CAE para encontrarem fornecedores ou parceiros locais qualificados e para submeterem propostas competitivas.
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